26 de fevereiro de 2012

Para entender a política Imperialista do século XIX - 3º Ano


Os conflitos mundiais do início do século XX devem ser compreendidos pela ótica do Imperialismo, que determinou os caminhos traçados para a intolerância. Intolerância e conflitos se relacionam numa busca desenfreada pelo poder, pelo domínio econômico, pelo determinismo ideológico de nações que exploraram, aculturaram e dizimaram populações mais pobres. 











Memória e História Oral no filme Narradores de Javé






Memória e História Oral na abordagem do filme "NARRADORES DE JAVÉ". O filme de Eliane Caffé retrata a história de um povoado do Vale de Javé, situado no sertão baiano que está prestes a ser inundado para a construção de uma enorme usina hidrelétrica. Diante dessa situação terrível, essa comunidade se reúne para discutir diversas formas de como resolver o problema. De acordo com os moradores o ideal seria preparar um documento oficial, contando todos os grandes acontecimentos heroicos de sua história, justificando sua preservação. Ou seja, o importante é provar para "todos" que o local abriga um patrimônio que não pode ser perdido e, por causa disso, decidem escrever os feitos da história de Javé, na esperança de impedir o tal desastre. Mas para isso, precisa colocar por escrito os fatos que só são contados de boca a boca, de pai para filho.

Questões a serem abordadas na narrativa do filme:

1. Numa vila só de analfabetos, como conhecer a história do povoado de Javé? Qual a importância das fontes orais nesse processo?
2. Antônio Biá tem a missão de ser o historiador do Vale de Javé. Que métodos ele utiliza para narrar os grandes acontecimentos históricos?
3. A que conclusão você chega, depois da luta da preservação de um acervo cultural e a implantação de um projeto moderno e sinônimo de progresso ( a construção da hidrelétrica)? 
  

Povos Indígenas no Nordeste


Pesquisador das causa indígenas, especialista em povos indígenas do Nordeste, Edson Silva faz uma análise do processo de invisibilidade dos povos indígenas no contexto histórico do Brasil. vale a pena ler uma parte deste artigo:

POVOS INDÍGENAS NO NORDESTE: CONTRIBUIÇÃO A REFLEXÃO 
HISTÓRICA  SOBRE  O  PROCESSO  DE  EMERGÊNCIA  ÉTNICA 
                                                                                          Edson Silva 

Durante muito tempo, nos estudos sobre a História do Brasil, além das referências ao índio,  apenas nos primeiros anos da colonização, predominou a visão sobre os povos nativos como vitimados pelos inúmeros massacres, extermínios e genocídios provocados pela invasão dos portugueses a partir de 1500, e que os poucos sobreviventes, estavam condenados ao desaparecimento engolidos pelo progresso, através da “aculturação”, integrando–se à nossa sociedade. Em geral, essas idéias que permanecem sendo  ensinadas na maioria das escolas  e mesmo nas universidades, ainda aparecem em muitos manuais didáticos, principalmente nos livros de História do Brasil, são também veiculadas pela mídia e expressadas pelo senso comum.  
Contrariando todas as previsões trágicas, os povos indígenas no Brasil ao longo dos 500 anos de colonização, não somente elaboraram diferentes estratégias de resistência/sobrevivência, como também alcançaram  nas  últimas  décadas, como recentemente noticiou a imprensa,  um  considerável  crescimento populacional, 3,5% ao ano, maior que a média da população brasileira em 1,6%, segundo estimativa do IBGE (Folha de São Paulo, 24/03/01,p.A9), questionando assim as tradicionais visões eurocêntricas e colonialistas, o que exigiu reformulações das teorias explicativas sobre o destino  desses povos.

[...] Esses estudos  buscaram compreender como os diversos povos em diferentes contextos situacionais, elaboraram diferentes estratégias que possibilitaram a sobrevivência nesses cinco séculos de colonização. Nesse sentido, foi ampliada a concepção do próprio conceito de resistência, até então vigente, enquanto confronto, conflitos bélicos, guerras  com fins trágicos e a morte de milhares de indígenas, para uma concepção  mais ampla de relações culturais diferenciadas em um contexto de dominação e violências culturais: a resistência cultural do cotidiano, através de gestos, práticas, atitudes que quebraram uma suposta totalidade, hegemonia da dominação colonial.

Uma vez questionadas as visões a respeito dos indígenas como “povos vencidos” e as idéias do “genocídio”  e do “etnocídio”, enquanto total destruição física e cultural, foram estudadas as diferentes estratégias utilizadas pelos povos nativos em uma permanente resistência ao colonialismo. As simulações, as acomodações, os acordos, as alianças. Ou seja, as apropriações simbólicas que as culturas indígenas fizeram da cultura colonial, reformulando-a, adaptando-a, refazendo-a, influenciando-a, reinventando-a, no que é por muitos autores denominado  como religiosidade popular, sincretismo, hibridismo cultural, etc.,  que permeiam os  “500 anos”.
As pesquisas revelaram que mesmo naqueles contextos de diversas violências explícitas, os povos indígenas simularam–se derrotados e sabotaram a dominação colonial, estabelecendo uma “resistência invisível”, através da persistência de práticas religiosas ancestrais, com simulações de adesão ao cristianismo, práticas estas consideradas como idolatrias pelos missionários, deixando-os bastante irritados ao perceberem os desvios em seus trabalhos catequéticos.


Artigo completo disponível em http://www.cerescaico.ufrn.br/mneme/




O que é História (1º Ano)


História é uma ciência humana que estuda o desenvolvimento do homem no tempo. A História analisa os processos históricos, personagens e fatos para poder compreender um determinado período histórico, cultura e civilização. Um dos principais objetivos da História é resgatar os aspectos culturais de um determinado povo ou região para o entendimento do processo de desenvolvimento. Entender o passado também é importante para a compreensão do presente.












19 de fevereiro de 2012

Tecnologia e escola – ainda é um grande desafio.


A tecnologia faz parte do dia a dia de estudantes e professores de qualquer escola, de qualquer cidade do mundo. Ir ao banco hoje, ter acesso ao caixa eletrônico é uma atividade de rotina e você precisa conhecer instrumentos da tecnologia para fazer esse tipo de tarefa. Desde o celular, o timer do microondas, a TV, utilizamos recursos da tecnologia e temos que nos adaptar a estes ou outros que facilitarão nossas vidas. São os computadores a serviço de uma vida mais prática.
E por que é tão difícil para o professor utilizar alguns recursos tecnológicos em sala de aula? O que nos impede? A não acessibilidade aos recursos tecnológicos dificultou, por muito tempo a instrumentalização das novas tecnologias na sala de aula.
A ausência de formação nesta área também um fator a ser considerado, e apesar da urgência em aliar educação e tecnologia, não conseguimos desenvolver novas metodologias para utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC). Eis nosso grande desafio: aprender a lidar com recursos que os estudantes têm a maior facilidade de manuseio e fazer dessa ferramenta um suporte para a prática de ensino e aprendizagem
Segundo especialistas, a relação de poder aluno-professor ganha uma nova dinâmica quando as tecnologias são incorporadas em sala de aula, torna-se uma relação de aprendizado mais colaborativa, onde atua de forma positiva para ambos.
Numa entrevista à Revista Veja, o especialista Guilherme Canela Godoi comenta a formação deficitária do professor em relação ao uso das tecnologias e responde sobre os passos para superar esse déficit : “A Unesco sintetizou em livros seu material de apoio, chamado Padrões de Competências em Tecnologia da Informação e da Comunicação para Professores. Ali, dividimos o aprendizado em três grandes pilares. O primeiro é a alfabetização tecnológica, ou seja, ensinamos a usar as máquinas. O segundo é o aprofundamento do conhecimento. O terceiro pilar é chamado de criação do conhecimento. Ele se refere a uma situação em que as tecnologias estão tão incorporadas por professores e alunos que eles passam a produzir conhecimento a partir delas. É o caso das redes sociais. É importante lembrar que esse processo não é trivial, ele precisa estar inserido na lógica da formação do professor. Não se deve achar que a simples distribuição de equipamentos resolve o problema.”

Entrevista completa: http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/desafio-aos-professores-aliar-tecnologia-e-educacao

15 de fevereiro de 2012

ANNE FRANK...


ANNE Frank pertencia a uma família judaica de Frankfort que, em 1933, fugindo às perseguições do regime hitleriano, se refugiou na Holanda, onde supunha encontrar a paz e a segurança. Mas, logo depois da invasão da Holanda pelos alemães, as perseguições aos judeus continuaram ali com tal violência que os Frank resolveram - mergulhar -, designação que então se dava ao desaparecimento voluntário de pessoas perseguidas-ou por razões políticas ou por discriminações raciais-e que passavam a ter uma existência ilegal ou clandestina. Durante dois anos, que abrangem o período de guerra de 1942 a 1944, não podem sair à rua e vivem sob a constante ameaça de serem descobertos pela polícia.

"A nossa vida decorria com as aflições do costume, pois as pessoas de família que ficaram na Alemanha não escaparam às perseguições de Hitler. Depois dos "progroms" de 1938 os dois irmãos de minha mãe fugiram para a América. Minha avó veio viver connosco. Tinha nessa altura setenta e três anos. A partir de 1940 foram-se acabando os bons tempos. Primeiro veio a guerra, depois a capitulação, em seguida a entrada dos alemães. E então começou a miséria. A uma lei ditatorial seguia-se outra; e, em especial para os judeus, as coisas começaram a ficar feias. Obrigaram-nos a usar a estrela e a entregar as bicicletas, não nos deixavam andar nos carros eléctricos e muito menos de automóvel.
Os judeus só podiam fazer compras das 3 às 5 horas-e só em lojas judaicas. Não podiam sair à rua depois das oito da noite e nem sequer ficar no quintal ou na varanda. Não podiam ir ao teatro nem ao cinema, nem frequentar qualquer lugar de divertimentos. Também não podiam
nadar, nem jogar tenis. ou hóquei, nem praticar qualquer outro desporto. Os judeus não podiam visitar os cristãos. As crianças judaicas eram obrigadas a frequentar escolas judaicas. cada vez saíam mais decretos... Toda a nossa vida estava sujeita a enorme pressão."
(O diário de Anne Frank, Sábado, 20 de Junho de 1942)

"Hoje só te posso dar notícias tristes e deprimentes. Os nossos amigos e conhecidos judaicos são deportados em massa. A Gestapo trata-os sem a menor consideração. Em vagões de gado leva-os para yVesterbork, o campo para judeus. Westerbork deve ser um sítio horrível. Estão lá milhares de pessoas e nem há sequer lavatórios nem W.C. que, de longe, cheguem para todos. Conta-se que as pessoas dormem em barracas, homens, mulheres e crianças, todos misturados. Não podem fugir: quase todos se podem identificar pelas cabeças rapadas ou então pelo seu tipo judaico."
(Sexta-feira, 16 de Outubro de 1942


Texto completo no link http://www.lisandrosellis.kit.net/obras/ANNE_FRANK-diario_de_anne_frank.pdf

Você sabe o que é IMPERIALISMO?


Imperialismo foi uma política de expansão territorial, cultural e econômica de uma nação sobre outra. Esse fenômeno ocorreu durante o processo de colonização no século XVI e retornou com mais força no início do século XX.
A concepção de imperialismo foi perpetrada por economistas alemães e ingleses no início do século XX. Este conceito constituiu-se em duas características fundamentais: o investimento de capital externo e a propriedade econômica monopolista. Desse modo, a capitalização das nações imperialistas gradativamente se ampliava, por conseguinte a ‘absorção’ dos países dominados, pois monopólios, mão-de-obra barata e abundante e mercados consumidores levavam ao ciclo do novo colonialismo, que é o produto da expansão constante do imperialismo.
Os países imperialistas dominaram, exploraram e agrediram os povos de quase todo o planeta. A política imperialista provocou muitos conflitos, como a Guerra do Ópio na China, a Revolução dos Cipaios na Índia, etc. Assim, ao final do século XIX e o começo do XX, os países imperialistas se lançaram numa louca corrida pela conquista global, desencadeando uma rivalidade entre os mesmos. Essa rivalidade se tornou o principal motivo da Primeira Guerra Mundial, dando princípio à “nova era imperialista” onde os EUA se tornaram o centro do imperialismo mundial.

AÍ 3º ANO, COMPLEMENTE SUAS INFORMAÇÕES...
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